De acordo com o site The Wrap, o ator Ray Fisher, que vive o personagem Ciborgue no universo da DC nos cinemas, pode ter sido excluído do roteiro final de The Flash. Segundo o site, a decisão veio logo após o ator ter afirmado, em seu perfil no Twitter, que não iria mais trabalhar em algum projeto envolvendo Walter Hamada, presidente da DC Films.
Outro que confirmou a saída do ator foi o roteirista de The Flash, Mark Hughes. Ele revelou em seu perfil no Twitter que o estúdio confirmou que o personagem Ciborgue não deve mais aparecer no filme.
O The Wrap revelou ainda que, mesmo com a saída de Fisher, o personagem não será vivido por outro ator. Contudo, a DC Films e Warner Bros ainda não confirmaram a saída de Fisher do projeto.
Entenda o caso
O ator Ray Fisher relatou que após denunciar Joss Whedon, diretor do filme A Liga da Justiça, e outros produtores por comportamento abusivo no set de filmagens, o presidente da DC Films pediu que ele omitisse o nome de Whedon das acusações. Em seu Twitter, ele acusou Walter Hamada de “o tipo mais perigoso de facilitador”.
Walter Hamada is the most dangerous kind of enabler.
— Ray Fisher (@ray8fisher) December 30, 2020
His lies, and WB PR’s failed Sept 4th hit-piece, sought to undermine the very real issues of the Justice League investigation.
I will not participate in any production associated with him.
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Em entrevista à Forbes, o interprete do Ciborgue contou que Joss Whedon manteve diversas conversas de teor racista com outros produtores e que resultou na redução da participação do seu papel no filme. “Percebi que as orientações que recebi de Joss durante as refilmagens eram apenas uma versão codificada das coisas racistas que ele dizia atrás de portas fechadas a outros executivos”, afirmou.
Além disso, o ator ainda destacou que o comportamento tóxico do diretor se estendeu a todo o elenco e equipe envolvida no longa. “O tratamento que Joss Whedon deu ao elenco e à equipe no set de Liga da Justiça foi nojento, abusivo, antiprofissional e completamente inaceitável”.